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O pulso da saúde mental nas empresas na visão dos gestores de RH

A saúde mental no trabalho deixou de ser um tabu e se tornou uma pauta urgente. Mas como os gestores de RH estão, de fato, abordando esse tema dentro de suas empresas? Para entender essa perspectiva, a Dayaht realizou uma pesquisa no CONARH 2025, com a seguinte pergunta: “Que tipo de gestor(a) você é quando o assunto é saúde mental?”, com o objetivo de mapear a visão dos profissionais que lideram a área de Recursos Humanos.


Com 216 visitas e 145 respostas completas, a pesquisa revelou dados importantes sobre a maturidade do tema no ambiente corporativo brasileiro. Os resultados indicam que a maioria dos gestores de RH já possui um nível significativo de consciência e proatividade em relação à saúde mental de suas equipes.


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Os desafios e o papel do RH

A pesquisa mostrou que, quando um colaborador demonstra sinais de cansaço emocional, mais de 92% dos gestores se aproximam para entender a situação e oferecer apoio. Além disso, 76,55% dos entrevistados consideram a saúde mental tão importante quanto os resultados, reconhecendo que uma equipe saudável tem um desempenho melhor.


No entanto, há desafios. A análise da pesquisa, baseada na pontuação das respostas, classificou os gestores em três perfis: 


Dando os primeiros passos (5 a 9 pontos): Esses gestores percebem a importância da saúde mental, mas ainda precisam de apoio, informação ou prioridade para agir.


Com consciência e querendo agir (10 a 14 pontos): Esse é o maior grupo, com 25,48% dos participantes. Eles estão no caminho certo, buscando transformar boas intenções em ações práticas.


Líderes conscientes e transformadores (15 a 20 pontos): Esse perfil, que representa mais de 23% da amostra, já tem ou deseja implementar um plano estruturado e contínuo de ações de saúde mental. Eles enxergam a saúde mental como um pilar fundamental e sabem que ela é parte do sucesso da equipe.


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Ações práticas e o olhar para as mulheres

A pesquisa também buscou entender o nível de ações práticas já implementadas. Enquanto 35,17% dos gestores afirmaram já ter feito ações pontuais, 35,86% já têm ou querem ter um plano estruturado com ações contínuas. Apenas 7,59% nunca fez ou não sabe por onde começar, e 21,38% pensou no assunto, mas falta apoio interno para dar o próximo passo.


Um ponto de destaque do estudo foi a visão dos gestores sobre as mulheres no ambiente de trabalho. Mais de 62% dos gestores reconhecem que as mulheres precisam de espaços seguros para se expressarem e cuidarem de si. Além disso, quase metade dos participantes (48,97%) acredita que ações específicas para mulheres podem fazer a diferença e gostaria de saber mais sobre iniciativas como essa.


A pesquisa da Dayaht no CONARH 2025 demonstra que o tema da saúde mental nas empresas está em um ponto de inflexão. Há uma clara percepção da sua importância e um movimento crescente de proatividade por parte do RH. Para que as empresas possam, de fato, prosperar em um cenário pós-pandêmico, o próximo passo é transformar a consciência em ação. É preciso que o RH, munido de dados e histórias de sucesso, convença a liderança de que investir na saúde mental dos colaboradores não é um gasto, mas sim a base para um ambiente de trabalho mais humano, produtivo e inovador.


 
 
 

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